Fototerapia

Para cada necessidade estética, o uso do led apresenta resultados específicos

Hidratação, ativação de colágeno e ações anti-inflamatórias são alguns dos resultados dos tratamentos realizados à base da luz

Foto: Arquivo pessoal - DP -

Por Joana Bendjouya

A fototerapia consiste na utilização de luzes especiais como forma de tratamento, sendo muito utilizada em recém-nascidos que nascem com icterícia, um tom amarelado na pele, pessoas com enfermidades de pele, mas também pode ter um resultado positivo para combater rugas e manchas.

Considerado um tratamento pouco invasivo, já que é capaz de agir sem o uso de medicamentos, ajudando na correção e reabilitação de peles danificadas.

O tratamento é realizado por meio de luzes terapêuticas de laser e led que promovem a emissão de luz ultravioleta sobre as áreas a serem tratadas, proporcionando ação anti-inflamatória e imunossupressora, conforme explica a fisioterapeuta especialista em fisioterapia dermatofuncional, Luciana Bauer Nino. “O procedimento é capaz de interromper a superprodução de células da pele e de suprimir o sistema imunológico, reduzir a inflamação, aliviar sintomas, incômodos e contribuir em melhorias no condicionamento funcional e também de melhoria estética.”

Ela explica ainda que o procedimento é considerado indolor e os efeitos da fototerapia são classificados de curto e longo prazo. “A área a ser tratada é exposta ao dispositivo que emite raios ultravioletas que estimulam ou inibem, dependendo da finalidade do tratamento, a atividade celular na pele exposta”, explica.

Durante o procedimento, os olhos devem estar sempre protegidos, visto que a luz é emitida por um tempo predeterminado sobre a região. O especialista afirma que em curto prazo os efeitos do procedimento podem trazer controle de inflamação e rápido efeito analgésico, por exemplo. Já em longo prazo, é possível proporcionar a estimulação de produção de colágeno e elastina, controle microbiológico, maturação de tecidos para a regeneração de tecidos lesados de forma superficial e profunda, pós-operatórios e tratamentos estéticos, como rejuvenescimento.

Luciana explica que o número de sessões a serem realizadas depende da necessidade e do objetivo do tratamento, que não é feito da mesma forma para todas as pessoas, pois está baseado na anatomia de cada derme. “A avaliação de cada paciente ocorre de forma individualizada juntamente com o que é pertinente. Sempre pergunto o que mais incomoda e a partir dai monto um plano especifico para cada paciente, para o seu tipo de pele e para a necessidade.”

Orientações
Por ser um procedimento não invasivo, após os procedimentos não é necessário o afastamento ou tempo para recuperação. “Não há efeitos colaterais e, também, não causa dor ou desconforto”, esclarece a fisioterapeuta. No entanto, algumas orientações importantes devem ser seguidas, como antes de realizar o procedimento fazer a assepsia local. Não é indicado fazer a aplicação da fototerapia sobre o tecido úmido, com presença de água ou transpiração. Já no pós, é indicado o uso diário de filtro solar e os cuidados de rotina com a pele.

Os benefícios de cada cor
Na fototerapia são utilizadas diversas cores. Cada uma delas possui resultado capaz de promover diferentes benefícios. As cores mais utilizadas são: vermelha, verde, azul e ambâr ou amarela.

Vermelha
Efeito bioestimulante e regenerador. É anti-inflamatório, intensifica a produção de colágeno e elastina, aumenta a permeabilidade e tonificação cutânea. Atua no combate a linhas de expressão, rugas, cicatrizes e manchas.

Verde
Inibe o estímulo dos melanócitos que provocam a hiperpigmentação, que resultam em manchas. Estimula a microcirculação, desobstrui os vasos linfáticos e assim elimina edemas.

Azul
Com ação bactericida, oxigenante e cicatrizante. O uso dessa luz tem efeito clareador, reduz a produção excessiva de oleosidade e secreção sebácea, auxilia na oxigenação e na regeneração do tecido cutâneo, além de melhorar a hidratação.

Âmbar ou amarela
Sua atuação aumenta o processo de produção de colágeno, elastina e o movimento do sistema linfático, melhorando assim a textura da pele.

Conforto e segurança
Marcas que surgem ou são adquiridas com o passar do tempo, que muitas vezes trazem desconforto estético, podem ser amenizadas com o procedimento. Foi com esse intuito que Naciele Marini buscou o tratamento com fototerapia. Com o objetivo de amenizar marcas no seu rosto, ela conta que ficou muito segura na escolha, visto todos os cuidados e tratamento individualizado que o protocolo oferece, além de ter ficado bastante satisfeita com os resultados. Ela conta que, além do fato de não deixar marcas, é possível realizar o procedimento e manter a rotina, já que não apresenta reações, marcas ou dor após as aplicações. “Eu fiz tratamento de fototerapia para melhorar as minhas olheiras, aumentar a tonalidade da pele e clarear alguns pontos do meu rosto. Achei super simples, foi totalmente indolor, me senti muito à vontade durante o tratamento e o pós, foi muito satisfatório sem dor ou incômodo. Realmente senti que minha pele melhorou bastante, ganhou luminosidade e redução das marcas”, relata.

Contraindicações
A fototerapia não deve ser realizada em pessoas:
- Gestantes
- Com xeroderma pigmentoso
- Com pênfigo e penfigóide bolhoso
- Com histórico de câncer
- Com antecedentes pessoais de catarata ou afaquia
- Com alterações hepáticas ou renais
- Albinos
- Portadores de lúpus eritematoso

Podem ser algumas indicações na estética
- Tratamento da pele oleosa e acneica
- Flacidez tissular
- Rugas e linhas de expressão
- Manchas
- Cicatrização
- Equimose e hematoma
- Rosácea
- Queimaduras
- Drenagem linfática
- Gordura localizada
- Celulite

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